domingo, 15 de outubro de 2017

O QUE DIZER DAS BIZARRICES CONTEMPORÂNEAS

De acordo com os vários conceitos de arte retirados do Google podemos perceber uma constância nas definições da mesma. Arte seria a expressão dos sentimentos e emoções do ser humano e a comunicação das ideologias do artista sendo transfiguradas através da música, pintura, poemas e atividade de expressões contemporâneas. Sendo assim percebemos facilmente a intenção do sistema televisivo e de outros tais artistas contemporâneos quererem macular a inocência e pureza das crianças, disseminando seus sentimentos em relação as mesmas; sentimento que fazem das crianças objetos e cobaias das suas diversas estripulias mentais.
Como não bastasse estas expressões “de arte” contemporânea como os tais dizem ser, veio também atacar nos últimos dias os valores e crenças religiosas; misturando elementos e imagens de profanação com a religiosidade. Haja vista que desde os  primórdios da humanidade sempre houveram os momentos de profanação do sagrado e sempre haverá os apologistas das mais diversas religiões. Não são apenas as bizarrices contemporâneas que profanam a religião cristã. Pensemos nos vários filmes que já assistimos ou que já deixamos de assistir; Não teriam algum teor de profanação do sagrado? Digamos que presenciamos ou assistimos o fato; procuramos expressar nossa indignação com o redatores e diretores do filme?
Poderia como teólogo defender aqui a minha opinião em relação a profanação do sagrado, contudo sei que poderia também ser debatido pelos que pensam ao contrário da religião. Afinal de contas a liberdade que tenho para expressar minha religiosidade e a mesma que outrem teria para expressar  sua profanação ao sagrado.
Portanto, diante dessa trajetória levantemos a bandeira de proteção a nossas crianças, e não da religiosidade. Em cada e qualquer religião ou fora dela, criança sempre será criança pura e inocente. Sendo assim digamos aos  IMORAIS , PEDÓFILOS E SIMPATIZANTES DAS BIZARRICES  CONTEMPORÂNEAS, que nossa luta maior não se refere a intolerância e principalmente à religiosa, mas LUTAMOS PELA FAMÍLIA BRASILEIRA, PELA PUREZA DAS NOSSAS CRIANÇAS.


quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

VERDADES SOBRE O NATAL

O Natal é a celebração do dia do nascimento de Cristo, atualmente observado no dia 25 de dezembro. Em Roma, desde o ano de 336 D.C., essa data foi escolhida como o dia da celebração do nascimento de Cristo. Há certa incerteza sobre quando e porque essa data foi escolhida. Não há informações que nos ajudem a determinar o tempo certo, embora os pastores e seus rebanhos no campo, à noite, não falem sobre o período do inverno. Historicamente pode se notar pouco interesse dos cristãos em definir uma data, ao contrário da ressurreição de Jesus que na igreja antiga era celebrada, a cada dia primeiro da semana, isto é, a cada domingo.
A primeira evidência histórica de que dispomos para a celebração do nascimento de Cristo nos chega da época de Hipólito, bispo de Roma, na primeira metade do século III D.C. A princípio, ele escolheu a data de 2 de janeiro como o dia dessa celebração. Outros escolheram datas como 20 de maio, 18 ou 19 de abril, e 25 ou 28 de março. Antes disso, por algum tempo, 6 de janeiro fora observado como a data do nascimento espiritual de Cristo, ou seja, a data no qual ele foi batizado por João Batista. Mas havia alguns que assinalavam esta data como o dia do nascimento físico de Jesus. O mundo pagão celebrava a festa de Dionísio nesse dia, uma celebração associada à duração maior dos dias. A noite de 5 para 6 de janeiro era devotado a celebração de seu batismo. Posteriormente a epifania passou a ser celebrada a 6 de janeiro, e veio a ocupar toda a atenção da Igreja daquela época; e, entre os anos de 325 a 354 D.C., a festa do Natal foi transferida o dia 25 de dezembro.

Por que o dia 25 de dezembro?

Alguns supõem que foi o imperador Constantino quem estabeleceu o dia de Natal a 25 de Dezembro para substituir a festa pagã em honra ao sol. A festa pagã tinha o foco de celebrar o solstício de inverno, o renascimento do sol, quando, no hemisfério norte do globo terrestre, os dias tornam mais longos. As saturnálias romanas, uma festividade dedicada a Saturno, deus da agricultura, também tinha lugar nesse período do ano; alguns costumes próprios do Natal evidentemente foram tomados por empréstimos dessa festividade pagã. A data de 25 de dezembro não foi aceita pelos pela cristantade oriental senão acerca de um século depois que o ocidente a adotara. Os cristãos armênios, porém, continuam a celebrá-la a 6 de janeiro.

Qual será realmente a data do nascimento de Jesus?

A bíblia não nos fornece qualquer evidência sobre qual possa ser a data do nascimento de Jesus, mas o fato é que através do testemunho bíblico podemos notar algumas características climáticas e temporárias referente ao dia natalino de Jesus.

 - Sabemos que, no mês de dezembro, é estação de inverno em Israel. E inverno rigoroso, apesar de não haver neve. Em Lucas 2;8-11 vemos que um anjo aparece a um grupo pastores de ovelhas. Então, seria improvável que os pastores estivessem em pleno inverno ao relento, guardando seus durante as vigílias da noite. Esse é o primeiro fato que refuta o nascimento de Jesus em 25 de dezembro.

 - Vemos José e Maria saindo de sua cidade natal e indo para Belém por causa do recenseamento pedido por César Augusto (Lucas 2;1). Com certeza ele não iria convocar o povo para isso durante o inverno, sabendo que muitas pessoas seriam impedidas de viajar devido aos rigores do frio.


 - José não iria expor sua esposa grávida ao desconforto de uma viagem a céu aberto em pleno inverno!

Conclusão

Considerando dados cronológicos acerca do dia natalício de Cristo, temos a certeza de que estamos muito além da verdadeira data. Contudo se queremos celebrar o nascimento de Jesus, em uma data qualquer, que seja então de maneira genuína. Que os corações das pessoas possam estar voltados para o Senhor e aptos à uma transformação radical em suas vidas, pois afinal de contas alegamos ser Jesus quem está nascendo. E sendo Jesus precisamos passar a agir diferente. Chega de um Natal comemorado com mesas fartas, enquanto outros não tem o que comer; chega de presentes e consumismo extremo enquanto outros até mesmo não o que vestir. O natal precisa ser uma data de pensamento altruísta:  igualdade e amor entre os homens.


quinta-feira, 31 de outubro de 2013

DIA 31 DE OUTUBRO - DIA DA REFORMA PROTESTANTE

“O justo viverá pela fé” Rm 1.17

Essa pequena frase não é nada mais nada menos do que o trecho bíblico que serviu de motivação para o monge Martinho Lutero ser o promotor de um importante marco histórico para a igreja cristã; A REFORMA PROTESTANTE.
Martinho Lutero era um homem de elevado intelecto e de consideráveis habilidades pessoais. Durante sua vida acadêmica ele formou em Artes, chegando até mesmo receber o título de mestre. Iniciou os estudos em Direito a pedido de seu pai que queria que ele fosse um advogado, no entanto, acontecimentos na vida de Lutero fez com que ele viesse a de desligar do curso de direito e de repente ingressar num mosteiro começando assim sua carreira eclesiástica.
Em 1512 Lutero já estava recebendo seu título de Doutor em Teologia, ele havia se tornado um leitor e palestrante assíduo das Sagradas Escrituras, especializou-se nas epístolas aos Romanos e Gálatas. Embora Lutero estivesse galgando posições dentro da Igreja Católica, isso não fez dele um homem que não buscasse solução para suas dúvidas pessoais. É fato que neste período Lutero buscasse respostas para suas indagações concernente a salvação pessoal.
Isso lhe deu um novo entendimento acerca da “justiça de Deus”: ela não era simplesmente uma expressão da severidade de Deus, mas do seu amor que justifica o pecador mediante a fé em Jesus Cristo (Rom 1.17). Foi exatamente neste período que a teologia paulina havia tomado conta do coração e mente de Lutero fazendo-o enxergar os erros cometidos pela Igreja Católica Romana.
Portanto, foi no dia 31 de Outubro de 1517, um dia antes do dia que se comemorava o Dia de todos os Santos que Lutero afixou na porta da igreja de Wittenberg suas 95 teses que iam de encontro aos abusos da igreja. Iniciava-se então a Reforma Protestante.



...496 anos se passaram...

Vejam o cenário da igreja atual...

Temos vivenciado um evangelho descaracterizado por tantas heresias e modismos, tantos conceitos humanistas e materialistas. Vivemos uma época sombria, onde igrejas passaram a ser local de entretenimento e clube social, púlpitos viraram palanques de propaganda eleitoral, de humoristas e “santarrões”, as pregações deixaram de ser cristocêntricas-evangelísticas e se tornaram discursos de auto ajuda e prepotência humana, enfim sofremos uma transformação de valores onde o absoluto passou a ser relativo.
O que Lutero faria se estivesse no meio de nós?
Portanto, é preciso que venhamos a nos reformar a cada dia, que venhamos fazer valer o verdadeiro conceito de reforma em nosso meio. Reformar no sentido não de trazer coisas novas para dentro do cristianismo, mas sim retornarmos aos “marcos’ que foram removidos, fazermos um retorno a Palavra de Deus. Que venhamos expressar fielmente o evangelho da forma que ele é; Puro.


Eclesia reformata et semper reformanda est


Cristiano Lourenço

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

LIBERDADE CRISTÃ: ATÉ QUE PONTO SOU LIVRE?

A teologia reformada nasceu à sombra do legalismo católico e, por esse motivo, a liberdade cristã sempre foi para ela uma nova faceta importante. Essa ênfase se baseia no fato do Novo Testamento considerar a salvação em Cristo como libertação do pecado e da corrupção, e a vida cristã como uma vida de liberdade. Essa liberdade é relacionada principalmente em pontos específicos.
1º Fomos libertados da lei mosaica como sistema de salvação. Justificados pela fé em Cristo, não somos mais condenados pela lei de Deus, mas graciosamente absolvidos com base no mérito de Jesus. (Rm 3.19; 6.14-15; Gl 3.23-25)
2º Como cristãos fomos libertos do domínio do pecado (Jo 8.34-36; Rm 6.14-23). Fomos regenerados de modo sobrenatural e vivificados para Deus por meio da união com Cristo em sua morte e vida renovada (Rm 6.3-11), o que significa que, agora, o nosso desejo mais profundo é servir a Deus pela prática da justiça (Rm 6.18,22)
3º Como cristãos, fomos libertos da superstição que considera intrinsecamente maus a matéria e o prazer físico. Opondo-se a essa idéia, Paulo insistiu que temos liberdade de desfrutar todas as coisas criadas e os prazeres que estes oferecem como boas dádivas de Deus (I Tm 4.1-5), desde que não violemos a lei moral nem perturbemos o nosso próprio bem estar espiritual e o de outros (I Co 6.12-13; 8.7-13).
4º Como cristãos estamos livres das regras que outros acrescentam aos ensinamentos das Escrituras com referência a questões de fé e culto. Sujeitar nossa consciência a esses acréscimos humanos às Escrituras é uma violação da liberdade de consciência que Deus concede.
5º Como cristãos nós fomos libertados da justiça própria na qual comparamos o nosso comportamento com o comportamento das outras pessoas e nos julgamos ser muitos melhores ao olhos de Deus.

Trecho de estudos da Bíblia Genebra

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

EM BUSCA DO VERDADEIRO EVANGELHO

O apóstolo Paulo fora aquele que pregara o evangelho da graça na comunidade dos gálatas em uma das suas viagens missionárias. Contudo passado algum tempo ele mesmo fica sabendo que estes mesmos irmãos que receberam o evangelho da graça o estavam deixando repentinamente devido aos falsos ensinamentos dentro da comunidade dos gálatas. Então Paulo lhes direciona uma carta conhecida como a carta aos gálatas e logo lhes adverte quanto ao que estava acontecendo naquele lugar. Existiam no meio dos gálatas aqueles que estavam pregando “outro evangelho”, o qual não é outro, mas de fato é que estavam pervertendo a sã doutrina do Senhor, estavam deturpando o real valor do cristianismo com sua salvação pela a graça, impondo aos irmãos exigências e observâncias judaicas como base de salvação.


Analisando o contexto da igreja pós moderna observa-se o quanto a mesma tem se parecido com os irmãos da galácia, visto que são tantas heresias que tem permeado o seio evangélico de hoje. Heresias e falsos ensinamentos que tem deturpado paulatinamente o valor da Palavra de Deus. A pregação do evangelho pleno tem perdido seu lugar em púlpitos de várias igrejas. Não se confronta mais o pecador a abandonar a sua vida de pecado, não se fala mais em salvação pela graça pois “é preciso observar certas regras e exigências da denominação”. Vemos também como o misticismo e o sincretismo religioso tem penetrado fortemente dentro das igrejas com suas diversas formas de espiritualidade e adoração a deus.
Paremos e pensemos, qual tem sido o evangelho que temos pregado? Um evangelho baseado no humanismo onde tudo se volta para o bem estar do homem ate mesmo deus devido às muitas exigências e decretos do homem, um evangelho baseado em experiências místicas, numa pseudo espiritualidade ou um evangelho baseado nas Escrituras Sagradas, onde todo e qualquer assunto é centrado na revelação divina.
Portanto eis uma chamada ao despertamento: Corramos em busca do evangelho perdido! Talvez muitos possam estar se perguntando, porque evangelho perdido? O evangelho perdido não é um evangelho desconhecido mas sim um que está se afastando do seio da cristandade devido as muitas invencionices e conceitos humanistas de falsos ensinadores e mestres. Precisamos de uma busca incansável por esse evangelho perdido que se resume em conceitos tais como: graça, perdão, santidade, redenção, cruz, amor ao próximo e intimidade com Deus.

Pense nisso!

Cristiano Lourenço

AS 5 SOLAS DA REFORMA

Todas as vezes que lemos sobre a Reforma Protestante, nos deparamos com o lema da reforma baseado no chamado cinco solas: Sola fide (somente a fé), Sola scriptura (somente a Escritura), Solus Christus (somente Cristo), Sola gratia (somentea graça), Soli Deo gloria (glória somente a Deus). Porém, outro importante lema dos reformadores era a Eclesia reformata et semper reformanda est (igreja reformada sempre se reformando), sempre lembrado pela igreja emergente como princípio para dar vazão e justificarem seu movimento. Movimento esse que é marcado por falta de uma teologia sem ortodoxia, indo de encontro a teologia liberal e ao sincretismo religioso.
Esse lema dito por João Calvino, é importantissímo para os nossos dias. Porém, como tantos outros princípios na história, ele tem sido distorcido. Os emergentes usam este princípio para abalizar sua inovações . Eles o pronunciam fazendo crer que o sentido de reformar, nessas palavras de Calvino, é inovar doutrinariamente. Mas não é isso que os reformadores queriam dizer.
A idéia que Calvino e os demais reformadores tinham ao proferir essas palavras não dizia respeito a alguma necessidade de reformularmos as doutrinas bíblicas com o passar do tempo, mas a indespensabilidade de sempre quando necessário fazer a igreja retornar as doutrina bíblicas. Reforma compreende a idéia de corrigir e reorganizar, mas lembremos que o foco dessa reforma, conforme o prórpio lema afirma, não é doutrina, mas as igrejas, que precisam se reavaliar periodicamente à luz das Sagradas Escrituras para evitar desvios paulatinos. O lema não é "doutrina reformada sempre se reformando", mas sim "igreja reformada sempre se reformando".
Quando os reformadores falavam de reformar a igreja, o que tinham em mente era a volta a Bíblia, não a reformulação
das doutrinas bíblicas com o passar dos tempos. as igrejas necessitam de um retorno às Sagras Escrituras e não de uma revolução que consista na mudança de mentalidade conforme às necessidades de nossa época.

OS "PROFETAS" DA ATUALIDADE

Quem é que nunca viu os termos “Arrependei-vos e convertei-vos” na boca de vários profetas do A.T e até mesmo de personagens neotestamentários como João Batista e até mesmo Jesus que não pregavam outra coisa a não ser “Arrependei-vos porque está próximo o Reino dos céus”. Os profetas eram homens escolhidos por Deus vindo de toda sorte de regiões e profissões, mas contudo tinham sempre algo em comum; Proclamar a vontade de Deus entre os homens, afinal de contas eles eram a “boca” ou “porta voz de Deus” entre os homens. Ainda que os profetas do Antigo testamento não dissessem exatamente tais palavras, percebe-se o quanto eles anunciavam uma mensagem revelada por Deus para que o povo se achegassem ao Senhor, deixassem os pecados e transgressões.
Atualmente entre tantas as pregações que vemos hoje em nossos púlpitos e até mesmo nos programas televisivos através dos chamados “profetas do Senhor” podemos perceber como realmente a mensagem e exposição do verdadeiro evangelho tem ficado escasso diante de tantas falácias humanas. Haja vista que uma das causas que tem trago um efeito negativo nas mensagens atuais em nossas igrejas são o medo de tocar nas feridas daqueles que contribuem mensalmente com um valor alto, medo de perder o status dentro de sua convenção por denunciar os abusos cometidos pelo sistema. As igrejas estão cheias de homens que preferem obedecer aos “cesares” do que a Deus, homens que preferem se contaminar com os manjares que o sistema pode oferecer do que expor as verdades bíblicas, ou seja a vontade de Deus.
É preciso que se levantem profetas, homens de Deus, que estejam dispostos a denunciar o sistema, a desmascarar os falsos profetas e que não tenha medo de pregar nos púlpitos das mega igrejas e templos. Profetas que falem mais de santificação e menos de contribuição, que falem mais de arrependimento do que investimento, que falem que o pecado sempre foi e será pecado, que falem do inferno ao invés bênçãos e ludibriações.
Lembremos dos grandes homens de Deus que não hesitaram em falar a verdade, em anunciar aquilo que Deus lhe davam. Mensagens essa que as vezes não eram somente de bênçãos e promessas, mas também de exortação, de uma chamada a responsabilidade.

• “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” II Tm 2.15

• “Eu porém, estou cheio do poder do Espírito do Senhor, cheio de juízo e de força, para declarar a Jacó sua transgressão e a Israel seu pecado” Mq 3.8

• “A sã doutrina certamente jamais prevalecerá, até que as igrejas sejam melhor providas de pastores qualificados que possam desempenhar com seriedade o ofício de pastor”. Calvino


CRISTIANO LOURENÇO

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

TEOLOGIA DA SIMPLICIDADE VERSUS TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

Não se pode identificar a prosperidade como sinônimo de benção e a adversidade como sinal de maldição. Os defensores da Confissão Positiva, Teologia da prosperidade chegam ao absurdo de menosprezar os pobres como se fossem pessoas amaldiçoadas. Costumam dizer que se alguém adoece é por falta de fé ou por dar lugar ao diabo. Também já se tornou motivo de graça a afirmação de que se Jesus residisse em nossa época haveria de andar de “cadilac” (o famoso carro americano).
Na verdade, a mensagem bíblica é bem diferente. Os encontros de Jesus com os ricos mostram que a realidade é outra.
Ele chegou a fazer severas críticas aos ricos várias vezes. Dando o seu exemplo, Jesus viveu num estilo de vida muito simples, identificando-o com toda a sorte de gente e experimentando as mais diversas situações.
A teologia da simplicidade precisa ser mais valorizada e vivenciada pelos filhos de Deus (Fl 4.11; I Tm 6.8; Hb 13.5).
Quanto as enfermidade, convém acrescentar que muitas são usadas por Deus para o crescimento do cristão; outras são incuráveis e haverão de acompanhar a pessoa por toda a vida e de alguma forma, serão utilizadas para a glória de Deus. E isto redundará em bênçãos para o verdadeiro cristão, que segue a Cristo, independentemente da época, lugar ou circunstâncias da vida.

Autor: Rev. Wilson Emerick de Souza

terça-feira, 24 de setembro de 2013

A IGREJA AO GOSTO DO FREGUÊS

O movimento chamado "igreja ao gosto do freguês" está invadindo muitas denominações evangélicas, propondo evangelizar através da aplicação das últimas técnicas de marketing. Tipicamente, ele começa pesquisando os não-crentes (que um dos seus líderes chama de "desigrejados" ou "João e Maria desigrejados"). A pesquisa questiona os que não freqüentam quaisquer igrejas sobre o tipo de atração que os motivaria a assistir às reuniões. Os resultados do questionário mostram as mudanças que poderiam ser feitas nos cultos e em outros programas para atrair os "desigrejados", mantê-los na igreja e ganhá-los para Cristo. Os que desenvolvem esse método garantem o crescimento das igrejas que seguirem cuidadosamente suas diretrizes aprovadas. Praticamente falando, dá certo!

Duas igrejas são consideradas modelos desse movimento: Willow Creek Community Church (perto de Chicago), pastoreada por Bill Hybels, e Saddleback Valley Church (ao sul de Los Angeles) pastoreada por Rick Warren. Sua influência é inacreditável. Willow Creek formou sua própria associação de igrejas, com 9.500 igrejas-membros. Em 2003, 100.000 líderes de igrejas assistiram no mínimo a uma conferência para líderes realizada por Willow Creek. Acima de 250.000 pastores e líderes de mais de 125 países participaram do seminário de Rick Warren ("Uma Igreja com Propósitos"). Mais de 60 mil pastores recebem seu boletim semanal.
Observa-se que Willow Creek não poupa despesas em sua missão de atrair as massas. Depois de passar por cisnes deslizando sobre um lago cristalino, vê-se o que poderia ser confundido com a sede de uma corporação ou um shopping center de alto padrão. Ao lado do templo existe uma grande livraria e uma enorme área de alimentação completa, que oferece cinco cardápios diferentes. Uma tela panorâmica permite aos que não conseguiram lugar no santuário ou que estão na praça de alimentação assistirem aos cultos. O templo é espaçoso e moderno, equipado com três grandes telões e os mais modernos sistemas de som e iluminação para a apresentação de peças de teatro e musicais.

Sem dúvida, Willow Creek é imponente, mas não é a única megaigreja que tem como alvo alcançar os perdidos através dos mais variados métodos. Megaigrejas através dos EUA adicionam salas de boliche, quadras de basquete, salões de ginástica e sauna, espaços para guardar equipamentos, auditórios para concertos e produções teatrais, franquias do McDonalds, tudo para o progresso do Evangelho. Pelo menos é o que dizem. Ainda que algumas igrejas estejam lotadas, sua freqüência não é o único elemento que avaliamos ao analisar essa última moda de "fazer igreja".

O alvo declarado dessas igrejas é alcançar os perdidos, o que é bíblico e digno de louvor. Mas o mesmo não pode ser dito quanto aos métodos usados para alcançar esse alvo. Vamos começar pelo marketing como uma tática para alcançar os perdidos. Fundamentalmente, marketing traça o perfil dos consumidores, descobre suas necessidades e projeta o produto (ou imagem a ser vendida) de tal forma que venha ao encontro dos desejos do consumidor. O resultado esperado é que o consumidor compre o produto. George Barna, a quem a revista Christianity Today (Cristianismo Hoje) chama de "o guru do crescimento da igreja", diz que tais métodos são essenciais para a igreja de nossa sociedade consumista.
Líderes evangélicos do movimento de crescimento da igreja reforçam a idéia de que o método de marketing pode ser aplicado – e eles o têm aplicado – sem comprometer o Evangelho.
SERÁ?

PODE AS TÉCNICAS DO MARKETING, DETURPAR O VERDADEIRO EVANGELHO?

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